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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Vídeo aula 28 - Depressão na infância e na adolescência

A depressão é mais um mal que antes concentrava-se especificamente nos adultos, mas que ano após ano vem tendo um aumento também na infância e na adolescência. Conceituando: Depressão é uma doença crônica, recorrente, muitas vezes com alta concentração de casos na mesma família, que ocorre não só em adultos, mas também em crianças e adolescentes. O que caracteriza os quadros depressivos nessas faixas etárias é o estado de espírito persistentemente irritado, tristonho ou atormentado que compromete as relações familiares, as amizades e a performance escolar. 




É fundamental que nós como escola estejamos sempre atentos aos adolescentes que suspeitamos desenvolver um quadro depressivo. Orientar não só a criança ou o adolescente mas chamar a atenção dos pais para o problema e tentar proporcionar um ambiente que favoreça e intensifique a qualidade de vida, de saúde e do bem estar dos nossos alunos.


Vídeo aula 27 - Stress e ansiedade na infância e na adolescência

Infelizmente as crianças de hoje em dia vem sofrendo de doenças e males que antes eram específicos dos adultos, e é o exemplo do stress e da ansiedade. Essa é uma consequência do nosso padrão de vida moderno, tecnológico e consumista que estimula a competição, a posse, a individualidade e enfraquece a cooperação, o trabalho em equipe, a colaboração e a solidariedade.

Tanto o stress quanto a ansiedade são reações físicas e psíquicas do nosso organismo diante de situações difíceis e conflituosas. Pode-se dizer que é um desequilíbrio e um enfraquecimento das nossas funções biológicas e neurológicas, como se nosso funcionamento ficasse embaçado quando estamos estressados ou ansiosos. Esses problemas podem ocorrer por mudanças bruscas na vidas das crianças, separação dos pais, lar conflituoso, convívio com adultos ansiosos e estressados, negligência de outros problemas, ambientes pesados e hostis. Alguns sintomas:

Sintomas psicológico do stress e da ansiedade: Ansiedade, angústia, nervosismo, preocupação em excesso. Irritação, medo, impaciência. Problemas de concentração e de memória. Desorganização, dificuldade em tomar decisões. Cometer mais erros que o habitual, esquecimentos. Sensação de perda do controle.
Sintomas físicos do stress e da ansiedade: Problemas cardíacos e gastrointestinais. Diminuição das defesas do organismo. Alergias, asma, insônia, diabetes. Tensão muscular, mãos frias e suadas. Dor de cabeça ou enxaqueca, problemas de pele.
O stress é uma resposta instável a fatores externos que provoca efeitos a curto, médio e a longo prazo e que podem até mesmo danificar o cérebro. Já a ansiedade é aquela sensação exagerada de medo, temor ou pavor que se instala diante de determinadas situações gerando sintomas como taquicardia, sensação de falta de ar e de aperto no peito, por exemplo.
A escola como instituição deve proporcionar e resgatar a saúde e a qualidade de vida dos seus alunos, além de tentar resgatar e preservar a infância das crianças, pois infelizmente atribuímos às nossas crianças responsabilidades e afazeres que não cabem à elas. É importante nos atentarmos que elas tem sim que aprender a serem responsáveis mas não podemos nos esquecer que cada um tem seu próprio tempo e ritmo. Devemos cobrar nossos alunos, mas não fazer com que eles se sintam mal com essa cobrança nem que essa cobrança seja exagerada ou importuna. O professor deve ajudar com que seus alunos busquem um equilíbrio emocional, ajudá-los a resgatar e preservar a auto-estima, deve orientá-los sobre os riscos emocionais e sociais que a agressividade e a ansiedade podem trazer. Ou seja, o professor tem que ser um mediador em prol da qualidade de vida emocional, psíquica e física de seus alunos. 


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Vídeo aula 24 - Mídia e comportamento



A mídia é a principal influência do comportamento das crianças e dos adolescente atualmente. Ela é a responsável pela maioria das informações e dos valores que os jovens recebem pois ela é um instrumento universal e de alcance de todos os indivíduos. Infelizmente, nem sempre a mídia passa bons valores. Quando falamos de mídia falamos de todos os instrumentos que repassam informações e interatividade: televisão, internet, jornais, revistas, gibis, livros, música, cinema, videogame entre outros, ou seja vivemos numa sociedade multimídia.

A importância da mídia é que ele retrata modelos de conduta e exemplos para as pessoas de modo geral, mas principalmente para as crianças e adolescentes que estão em fase de desenvolvimento psicossocial, afetivo, psicomotor e cognitivo. As crianças e jovens estão no seu período de socialização que é um processo em que o indivíduo interioriza valores, atitudes, crenças e normas de conduta do seu grupo social ou do grupo social que ele ter pertencer, e incorpora tudo isso à sua personalidade. É uma fase de vulnerabilidade e de transição de personalidade, eles estão deixando de ser criança para começarem lentamente a tornarem-se adultos, portanto qualquer estímulo e influência que eles recebam pode tomar proporções bem grandes e profundas, uma vez que procuramos nos moldar e nos espelhar nas nossas referências e modelos. Não podemos generalizar e colocar a mídia como grande vilã da sociedade. Uma criança que copia o que assiste na televisão, certamente tem aí uma ausência ou negligência dos pais e da família, pois estes sim são os principais reflexos e referências.

Sendo assim, quais os impactos negativos da mídia em relação às crianças e aos adolescentes? A divulgação e o uso da violência é um exemplo. Filmes, novelas, gibis e programas infantis tem sempre alguma cena de violência onde geralmente o herói precisa usar de ações violentas para resolver algum problema, ou seja, essa violência torna-se justificada. A criança vai achar que ela também pode resolver seus problemas pela violência. A sexualidade exacerbada e banalizada também é um impacto negativo, pois as crianças tem acesso a algumas cenas e informações muito precocemente. Crianças que passam muito tempo em frente da televisão ou do computador ou do vídeo game também podem apresentar um atraso no desenvolvimento neuro-psicomotor, psicossocial, afetivo e físico. O contato com outras crianças está cada vez mais raro e é feito às vezes só na escola o que dificulta que essa criança saiba se relacionar, interagir, brincar, e dificulta que ela aprenda a lidar com sentimentos reais como a frustração, a tristeza, a alegria, a amizade, o companheirismo, a preocupação com o outro, a assistência. A mídia e seus instrumentos estão agindo como substitutos de outras atividades essenciais pra nossa vida social. Além dos impactos negativos de caráter físico como o sedentarismo, transtornos alimentares, propensão a doenças como a depressão e a ansiedade.  

Falando agora especificamente da internet, nós adultos temos que ter um cuidado redobrado com as crianças que usam e que tem perfis em redes sociais. A internet é uma importante ferramenta do mundo moderno e tecnológico, mas ela também é universal e tem uma infinidade de informações e conteúdos bons e ruins. Temos que nos atentar ao quê essa criança acessa, aos sites, aos jogos, aos amigos que ela interage virtualmente pois infelizmente temos aí a pedofilia, a pornografia infantil e o cyberbullying como problemas  sérios e preocupantes. Os pais devem saber o que seus filhos estão acessando e que tipo de informações pessoais eles estão fornecendo pela internet. Nós como escola temos também o dever de informar e orientar nossos alunos sobre os perigos da mídia e seus impactos negativos.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Vídeo aula 23 - Uso de substâncias psicoativas

Olá, bom dia à todos, falaremos hoje de um assunto complexo e delicado que é o uso de substâncias psicoativas. Primeiramente, vamos conceituar: substâncias psicoativas são substâncias que agem no sistema nervoso central e produzem alterações de percepção, de sentimentos, de sensações e que são percebidas como prazerosas pelos que usam. Habitualmente, chamamo-as de drogas lícitas e ilícitas. Dentre as lícitas estão o cigarro e o álcool e dentre as ilícitas estão o crack, a maconha, a cocaína, a heroína. Os motivos que as pessoas buscam as drogas são dos mais variados, seja pela felicidade instantânea, seja para ficar mais alegres e desinibidos, seja para esquecer os problemas que perturbam a mente, seja para diminuir a ansiedade ou a até mesmo para diminuir a depressão.



É importante nós educadores termos informações relevantes e sérios sobre o assunto porque infelizmente ele está presente na realidade escolar, tanto na rede pública quanto na rede privada. Antigamente o problema das drogas era um problema que tinha mais frequência entre as classes mais pobres, mas hoje observamos que é um problema da sociedade no geral. O uso das drogas é altamente perigoso para a saúde psíquica da pessoa, trazendo uma grande desorganização no funcionamento cerebral e fazendo com que as pessoas se tornem dependentes. Além das consequências físicas, biológicas e neurológicas, temos também as consequências sociais individuais onde a pessoa tem dificuldade de se relacionar, tem dificuldade em manter sua rotina saudável, cria problemas com os amigos e familiares, torna-se algumas vezes a pessoa agressiva e intolerante à ajuda. Além do usuário estar sempre propenso à causar acidentes de trânsito, acidentes domésticos, e acidentes das mais diversas ordens. 

A questão que tem preocupado a sociedade de modo geral é que apesar das informações, o consumo e a dependência tem aumentado muito, além de ter diminuído a idade em que as pessoas estão usando droga. A droga já é uma substância altamente destruidora em indivíduos adultos, mas nas crianças e nos adolescentes os efeitos e os danos são piores e mais graves. Portanto o papel dos pais e da família é muito importante e fundamental pois os mais velhos são sempre espelhos e referências para os mais novos. O adolescente segue o padrão de vida dos pais, se os pais bebem ele provavelmente vai beber, se os pais tem vícios ele provavelmente também os terá.

Mas, o que mais me intriga ao falarmos sobre drogas é o papel da sociedade diante desse problema. Por que buscar uma felicidade química e superficial? Qual o padrão de vida saudável? Por que as pessoas procuram tanto por prazer e alegria numa substância que é auto-destruidora? O que a sociedade está fazendo para combater o problema? É nítido que nosso padrão social consumista, moderno e tecnológico também é um agravante uma vez que ele alterou os relacionamentos e aumentou a distância entre as pessoas. O consumismo não é saudável para nossa vida social, para nossa saúde física e psíquica. Temos que buscar um equilíbrio em prol do bem estar. 

A escola tem um papel fundamental na sociedade, portanto nos problemas sociais também. É essencial que ela oriente e informe as crianças e os adolescentes sobre os riscos das substâncias psicoativas. É importante que se faça um trabalho sério e comprometido em fazer com que esse problema se distancie da realidade das crianças. Claro que não é um papel para a escola, somente, mas para toda a sociedade. Porém, o problema das drogas, do tráfico, da dependência é um problema muito sério que envolve política, instituições, corrupção, família. Todos os setores e fatores sociais tem sua responsabilidade nesse problema e todos devem combatê-lo juntos. 


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Vídeo aula 20 - Bullying



O bullying é um fenômeno mundial que infelizmente tem dificultado a convivência escolar. É um comportamento agressivo entre estudantes, atos repetitivos sem motivação evidente e realizados contra um estudante. São atos físicos, verbal ou moral.
O alvo costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar.  

Além dos traços psicológicos, os alvos desse tipo de violência costumam apresentar particularidades físicas. As agressões podem ainda abordar aspectos culturais, étnicos e religiosos.
O aluno que sofre bullying, principalmente quando não pede ajuda, enfrenta medo e vergonha de ir à escola. Pode querer abandonar os estudos, não se achar bom para integrar o grupo e apresentar baixo rendimento.
Uma pesquisa da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) revela que 41,6% das vítimas nunca procuraram ajuda ou falaram sobre o problema, nem mesmo com os colegas. 

Ao surgir uma situação em sala, a intervenção deve ser imediata. 
O professor pode identificar os atores do bullying: autores, espectadores e alvos. Claro que existem as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. Mas é necessário distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. 

Veja os conselhos dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar :
- Incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças por meio de conversas, campanhas de incentivo à paz e à tolerância, trabalhos didáticos, como atividades de cooperação e interpretação de diferentes papéis em um conflito;
- Desenvolver em sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos;
- Quando um estudante reclamar de algo ou denunciar o bullying, procurar imediatamente a direção da escola.

Mesmo virtual, o cyberbulling precisa receber o mesmo cuidado preventivo do bullying e a dimensão dos seus efeitos deve sempre ser abordada para se evitar a agressão na internet. 
Trabalhar com a ideia de que nem sempre se consegue tirar do ar aquilo que foi para a rede dá à turma a noção de como as piadas ou as provocações não são inofensivas.
Caso o bullying ocorra, é preciso deixar evidente para crianças e adolescentes que eles podem confiar nos adultos que os cercam para contar sobre os casos sem medo de represálias, como a proibição de redes sociais ou celulares, uma vez que terão a certeza de que vão encontrar ajuda.



Vídeo aula 19 - Violência na escola

Infelizmente, esse é um tema que sempre temos que conversar e debater por ser um tema recorrente dentro da escola: a violência escolar. 
Ela está associado a diversos fatores e agravantes como por exemplo: problemas psicológicos, comportamentais e familiares vividos pelos alunos. Se conhecermos a realidade dos alunos, em alguns casos, fica nítido os motivos pelos quais esse aluno é violento. Ocorre que as crianças reproduzem aquilo que elas veem, aquilo que as pessoas que elas tem como referência em sua vida fazem, as crianças se espelham nos adultos em sua volta. E ela ela viver num ambiente hostil e violento, certamente, ela reproduzirá esse comportamento. 
Nos alunos do ensino fundamental II, percebemos que a violência e a agressividade aumentam pois eles estão começando a entrar na adolescência, que é (ou foi) um período bem conturbado e complexo na vida de cada um de nós. Na adolescência ocorre a mudança da infância pra idade adulta, então é uma época em que os indivíduos estão tomando a forma do adulto que eles serão (psicologicamente, socialmente) e suas experiências são fundamentais para dizer como ele será. Devido a essa transição psicológica, biológica e comportamental, os adolescente ficam mais vulneráveis ao abuso de substâncias nocivas, sofrem com problemas de internalização e de externalização e também aos desvios de conduta. Devemos nos atentar para aqueles alunos que se mostram agressivos, desobedientes, anti-sociais para ver se é um comportamento típico juvenil ou se as situações tem passado do limite. 
Para tal a escola deve tentar se aproximar dos alunos, trazendo informação e orientação e tentando mostrar-lhes o caminho da ética, do bom senso, dos valores morais e do respeito ao próximo.

Abaixo um vídeo bem interessante sobre Projeto Fórum de Combate à Violência que foi desenvolvido na  Escola Helena Kolody de Colombo/PR. Assistam:


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Vídeo aula 16 - Sexualidade e prevenção de riscos

Essa aula fala sobre a importância de conscientizar os adolescentes sobre o uso de métodos contraceptivos e da camisinha. Nós como escola devemos trazer informação e orientação aos jovens, pois a sexualidade está florescendo neles cada vez mais cedo e geralmente acontece sem que eles saibam como se prevenir. Os riscos são a gravidez precoce e indesejada e as doenças sexualmente transmissíveis.  Seguem alguns dados e gráficos sobre a gravidez precoce de adolescentes e sobre as DST:




Taxa de incidência de dos casos de aids(1) (por 100.000 habitantes) segundo região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 1998 a 2008:





Vídeo aula 15 - Sexualidade na escola

Trabalhar e discutir a sexualidade na escola é um questão bastante delicada. Nós professores temos dificuldades devido ao preconceito, aos tabus e ao pudor da sociedade. Porém a informação e a orientação são nossas maiores aliadas e com elas podemos diminuir os altos índices de gravidez e aborto na adolescência, por exemplo. Os jovens não tem as devidas orientações, muitas vezes seus próprios pais tem vergonha de abordar o assunto e assim eles acabam aprendendo sobre a sexualidade de forma errônea, e é aí que ocorre a gravidez - por descuido e por falta de informação.

Nossa sexualidade acompanha nosso desenvolvimento. Ela existe em nosso corpo desde o nascimento e durante a infância apresenta diferentes fases. Em cada idade temos diferentes zonas corporais que nos proporcionam sensação de prazer:

- Primeiros anos: fase de prazer oral;
- 18 meses aos 4 anos: fase de prazer anal;
- 3 a 5 anos: fase de prazer genital infantil;
- 6 anos até a puberdade: fase de latência;
- Adolescência: fase de prazer genital adulta.

Puberdade e adolescência são fases diferentes. Enquanto a puberdade tem uma relação mais com o desenvolvimento biológico e físico propriamente dito (hormônios, desenvolvimento órgãos genitais...) a adolescência tem relação com o desenvolvimento psicossocial, familiar e interpessoal (relacionamentos e amadurecimento).
É a puberdade que faz os adolescentes sentirem uma invasão de novas sensações e descobertas no seu corpo e no corpo do outro. É período de transformações físicas e fisiológicas bastante conturbado e que carece de explicação e orientação.

Dentre as práticas sexuais dos adolescentes estão: a masturbação, o ficar, o namorar, a homossexualidade, e a relação sexual em si. Diferente do que algumas pessoas pensam, a masturbação não deve ser encarada como uma patologia. É na verdade uma descoberta do próprio corpo natural, pois desde a infância já descobrimos o prazer que nosso corpo propicia a nós mesmos. A masturbação permite a passagem da atividade autoerótica infantil e narcísica para uma atividade autoerótica relacional, com o outro. Devemos nos preocupar com a masturbação se ela causa angústia no adolescente ou se ele desenvolve uma compulsão.
O ficar também é uma fase de descoberta onde os casais se acariciam, se beijam, se abraçam mas de forma descompromissada e superficial. Quando "ficantes" os adolescentes não seguem a fidelidade. Pode ocorrer o ato sexual nas "ficadas". O namoro é a mesma descoberta mas difere no quesito fidelidade, compromisso e responsabilidade. 
A virgindade é uma questão cultural e social. Cada lugar ou família aborda a virgindade de uma maneira. Nossa sociedade infelizmente estimula os meninos a perderem a virgindade tanto mais cedo possível, enquanto as meninas tanto mais tarde possível. É uma distorção machista onde os meninos podem procurar o prazer e o sexo e as meninas deve se resguardar. 
A homossexualidade também é uma questão cultural, que felizmente vem ganhando mais orientação com o passar do tempo. Porém, ainda vemos tristemente notícias de discriminação e violência contra os homossexuais. É comum na adolescência surgir a dúvida sobre qual sexo sentimos atração. Repetindo: é uma fase de descoberta. 

Todas essas informações devem ser passadas aos nossos alunos adolescentes e até mesmo para as crianças devem ser passadas algumas informações. Tudo para fornecer uma passagem saudável da adolescência para a vida adulta, fazendo com que os jovens descubram sua sexualidade de forma sempre segura e consciente. É extremamente importante ressaltar os métodos contraceptivos como camisinha e pílulas anticoncepcionais para que não ocorra uma gravidez indesejada e precoce. A sexualidade e a afetividade são saudáveis e importantes em nossas vidas.


Vídeo aula 12 - Retardo mental e autismo

Segue mais uma aula para aprendermos a lidar com a diferença! 
Esta aula é sobre o retardo mental e o autismo - suas características, e como podemos ajudar como escola.



As pessoas que tem retardo mental são pessoas que apresentam habilidades intelectuais abaixo da média. Elas podem ter problemas nas suas atividades diárias, na comunicação, na interação social, nas habilidades motoras, no cuidados pessoais e na vida acadêmica. Existem três tipos de retardo mental: leve, moderado e grave. 
As crianças que apresentam retardo mental leve tem atraso nas habilidades linguísticas, mas consegue entender o que passamos e conseguem expressar o que sentem e o que entendem. São independentes nos seus cuidados pessoais diários. Elas tem uma vida acadêmica com dificuldades mas podem trabalhar, se casar, ou seja, ter uma vida adulta e independente. Nos casos moderados a dificuldade de falar e de compreender aumenta e seus cuidados pessoais assim como suas habilidades motoras são limitadas, precisando de ajuda. Sua vida acadêmica também é limitada e pode ter benefícios quando esses alunos são colocados em turmas especiais com atividades individualizadas em prol da socialização e interação. Já nos casos graves a criança tem maior prejuízo intelectual, funcional e motor. Não conseguem ter cuidados e higienes pessoais sozinha, precisa de ajuda de algum adulto. Geralmente também tem deficiência visual ou auditiva por exemplo, e tem o desenvolvimento cerebral inadequado. Essas crianças necessitam de cuidados e atenção especial por toda a vida, e sua vida acadêmica é inteiramente voltada para a socialização e para o treino de suas habilidades motoras. Existem instituições especializadas sérias que ajudam muito essas crianças como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) entre outras. Tais instituições contam com profissionais especializados para que haja um controle das alterações comportamentais, das agitação psicomotora, da agressividade, da hostilidade e da hiperatividade através de treinos das habilidades e pela interação social. 
A escola tem a principal função de esclarecer, informar, orientar e combater a descriminação. Estimular o desenvolvimento dessa criança de acordo com seu ritmo para que ela viva e tenha relações pessoais da melhor qualidade possível.

Já o autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento da criança com atraso linguístico, prejuízo nas interações sociais e que apresentam comportamentos estereotipados e repetitivos. É mais comum em meninos. O autismo apresentam seus sintomas a partir dos 2 anos aproximadamente quando a criança não responde e é indiferente aos carinhos e estímulos dos seus pais. Gosta de brincadeiras estereotipadas e repetitivas, se interessa por luz, som e movimentação. Não gosta quando ocorre mudanças em sua rotina, podendo causar ataques de raiva e agressividade.  Na escola os autistas não gostam de interagir com outras crianças, não gostam de brincadeiras e jogos em grupos e tem tendência a isolar-se. 
Nosso dever como escola é oferecer tudo pra melhoria da qualidade de vida dessa criança, assim como todas as outras, mas esses alunos necessitam de um cuidado especial. Eles tem que ter um tratamento individualizado, educação especial inclusiva, terapias comportamentais, intervenção conjunta com a família, aconselhamento e orientação aos pais e até mesmo medicação em casos mais graves. Devemos socializar essa criança, na medida do possível na sala de aula, e fazer com que os colegas interajam e estimulem também esses alunos tão especiais.


Vídeo aula 11 - Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)

Olá, bom dia à todos, hoje vamos falar de um tema muito importante e recorrente no contexto escolar: o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Infelizmente, por falta de orientação e principalmente por falta de informação, nós como escola muitas vezes agimos de maneira errada com crianças e jovens que sofrem com o TDAH, o que traz um prejuízo maior para esse aluno. Então, vamos tentar entender e desmitificar o que é esse transtorno e como podemos ajudar:

O TDAH é um transtorno comportamental e neurobiológico, de causas genéticas e ambientais que surge na infância mas pode acompanhar a vida adulta. São três as principais caraterísticas: desatenção, hiperatividade e impulsividade. As crianças com TDAH tem dificuldades em relacionamentos interpessoais, dificuldades sociais de modo geral, e baixo rendimento escolar e/ou profissional. O TDAH acomete cerca de 5 a 13% das crianças, na maioria dos casos os meninos. As causas são multifatoriais, ou seja, uma combinação de fatores genéticos, biológicos e psicossociais; sendo assim o tratamento também deve ser multifatorial. Cada caso é um caso e não existe uma receita pronta para todos os casos. Cada criança deve ser tratada conforme sua necessidade, entre os tratamentos possíveis podemos destacar a medicação, a psicoterapia e o envolvimento e orientação da família e da escola.


Existem três tipos de TDAH: o predominantemente desatento, o predominantemente hiperativo-impulsivo, e o combinado. O diagnóstico deve ser clínico feito por um neurologista, psiquiatra ou psicólogo e deve ser feito através de uma avaliação onde a criança seja observada em todos os contextos em que ela vive. Nós como profissionais da educação não podemos diagnosticar o TDAH mas podemos nos atentar para sintomas e características principais. O predominantemente desatento geralmente é desorganizado, esquecido, distraído, com tendências ao isolamento social por não conseguir relacionar-se com as pessoas, e tem dificuldades para trabalhar em grupo. O predominantemente hiperativo-impulsivo geralmente é mais agressivo e por isso são rejeitados pelo grupo e pelos colegas. São crianças impopulares da escola, agitados, inquietas e impulsivas demais. Não consegue ficar quieto, em silêncio, falam e conversam muito, são precipitados e impacientes. As crianças que tem o TDAH combinado são as que tem todas as características descritas acima ao mesmo tempo e de forma mais grave e intensa. Elas sofrem mais pois tudo é agravado, sendo que elas tem prejuízo no seu funcionamento global (social, cognitivo, interpessoal). 

Alguns sintomas que ficam evidentes na escola e que nós professores devemos nos atentar para orientar as próprias crianças e seus responsáveis:
* alteração na fala;
* falta de noção de espaço;
* dificuldade para ler gráficos e letras e números parecidos;
* dificuldade para ficar sentado e prestar atenção;
* pouca coordenação motora;
* dificuldade para terminar alguma tarefa.



As crianças que desenvolvem o TDAH são crianças que necessariamente devem ter um cuidado especial pois esse transtorno traz muitas consequências para seu desenvolvimento e sua vida social. Entre as consequências estão o baixo rendimento escolar, a perda de auto estima, tristeza e falta de motivação por ela não ser compreendida e não se compreender, ela tem uma predisposição a episódios depressivos graves, na  adolescência ela pode ter uma maior predisposição a se envolver com drogas e álcool e quando adultos se tornam inseguros com pouca habilidade para relacionamentos.

Como a escola pode intervir e ajudar? Através da educação, da orientação e da conscientização das próprias crianças, dos pais, dos professores, da equipe escolar e dos colegas. Quando temos um aluno com  TDAH, nossa função é acolher e ensinar os outros também a acolher as dificuldades e a diferença dessa criança. Incluí-la no grupo e fazer com que ela se sinta parte dele. Desfazer estereótipos e preconceitos que a sociedade impõem e mostrar o quanto elas também são capazes de progredir e aprender. Devemos nos atentar para melhorar a auto estima e a aceitação desse aluno, já que geralmente ele é taxado e rejeitado pelos colegas e pelos próprios professores pela dificuldade de convivência. Reconhecer e elogiar sempre que essa criança merecer para estimulá-la e principalmente englobar e orientar os pais em tudo que diz respeito à essa criança. O TDAH não deve ser visto como um bicho de sete cabeças, mas deve ser visto como uma oportunidade de aprender e poder ajudar com a diferença através da inclusão.



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Vídeo aula 08 - Distúrbios alimentares (anorexia, bulimia e obesidade)

Olá, bom dia a todos e um excelente início de ano!
Hoje vamos conversar sobre os distúrbios alimentares que geralmente ocorrem na adolescência mas também podem ocorrer na infância. Sabemos que quanto mais equilibrado nosso modo de vida, mais saudável ele é e isso também se encaixa na alimentação. Nossa alimentação é o reflexo da nossa saúde, e devemos transmitir tais ensinamentos para nossas crianças na sala de aula, principalmente se identificarmos entre elas algumas que indicam uma probabilidade de sofrer transtornos alimentares. 

Os distúrbios alimentares ocorrem por uma combinação maléfica de diversos fatores entre os quais: fatores psicológicos, fatores biológicos, fatores genéticos, fatores socioculturais. Vivemos numa sociedade que cultua o corpo extremamente magro, e esse culto exagerado à beleza deturpa o que os jovens julgam bonito e o que eles querem seguir. A adolescência por si só já é um período bastante complicado e complexo, e com a interferência de valores e modos de vida desregulados torna-se uma fase onde devemos ter bastante atenção e cuidado com nossos alunos, parentes e conhecidos. Nosso corpo muda muito na adolescência e temos um aumento da necessidade de proteínas, vitaminas e da carga energética. Porém, qualquer exagero ou falta pode ocasionar danos e doenças. O ideal é seguir a pirâmide alimentar indicada abaixo por nutricionistas e médicos:

(Disponível em http://migre.me/cDjtb)


Sobre os distúrbios alimentares, existem os três mais predominantes na nossa sociedade: anorexia, bulimia e obesidade.

Anorexia: Anorexia é um transtorno alimentar no qual a busca implacável por magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréxicas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. Em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a 20 anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição. Não existe uma causa única para explicar o desenvolvimento da anorexia nervosa. Essa síndrome é considerada multideterminada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. Alguns estudos chamam atenção que a extrema valorização da magreza e o preconceito com a gordura nas sociedades ocidentais estaria fortemente associada à ocorrência desses quadros.

Bulimia:  A Bulimia é um transtorno alimentar que se caracteriza pela ingestão de grandes quantidades de alimentos (episódios de comer compulsivo ou episódios bulímicos), seguidos por métodos compensatórios, tais como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo medo exagerado de engordar. Diferentemente da anorexia, na bulimia pode não haver perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detectar o problema. A doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer, raramente , em homens e mulheres com mais idade.Assim como na anorexia, a bulimia é uma síndrome multideterminada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. A ênfase cultural na aparência física pode ter um papel importante. Problemas familiares, baixa autoestima e conflitos de identidade também são fatores envolvidos no desencadeamento desses quadros.

Obesidade: É uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo. Para muitas pessoas, a obesidade e o sobrepeso são causados por um desequilíbrio no metabolismo energético. Vários fatores contribuem para a obesidade, além do desequilíbrio do balanço energético. Dentre eles, podemos citar os seguintes:
  • Sedentarismo (ou falta de atividades físicas).
  • Fatores ambientais (falta de espaço para lazer, falta de tempo para praticar atividades físicas para pessoas que trabalham muito, grande quantidade de “fast foods” e lanchonetes de lanches rápidos, dificuldade de encontrar alimentos saudáveis em determinados locais).
  • Fatores genéticos e história familiar: As chances de um filho se tornar obeso são grandes quando os pais também são obesos.
  • Problemas de saúde.
  • Fatores emocionais: algumas pessoas comem mais quando estão chateadas, estressadas ou nervosas.

Enfim, depois de tanta informação agora podemos discutir e enfatizar o problema em sala de aula, conversar com nossas crianças, orientá-las e procurar ajuda se houver necessidade ou a probabilidade de que alguma criança entre num desses distúrbios alimentares.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Vídeo aula 07 - Crescimento e desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares

Boa tarde à todos, seguimos hoje com a aula sobre Crescimento e desenvolvimento ponderal na disciplina Saúde na escola. 
Qual a importância para nós professores entendermos um assunto específico como esse? Oras, nós lidamos com crianças e jovens, e se esta criança ou jovem não tiver um crescimento adequado é um alerta de que há algo errado na saúde dessa criança. Devemos observar a criança na sala de aula e se em caso de observarmos alguma coisa fora do comum, devemos orientar e advertir os pais imediatamente. Mais do que professores, somos humanos, e devemos cuidar uns dos outros. Ainda mais quando tratamos de crianças.

O crescimento varia de criança para criança e sua estatura é um resultado de influências genéticas, sociais, psicológicas e nutricionais. O crescimento é nada mais que a maturação óssea. Na primeira  infância (entre 1 e 3 anos) o que faz a criança crescer é uma nutrição adequada. Na segunda infância (entre 4 e 8 anos) o fator determinante para o crescimento são os hormônios e na puberdade (entre 9 e 17 anos) o que faz a criança crescer são seus caracteres sexuais secundários. A puberdade é o único período de aceleração do crescimento depois do nascimento.

E qual a importância de observar o crescimento da criança? Simplesmente para comparar se seu crescimento segue um ritmo dentro das normalidades, para identificar possíveis riscos de doenças genéticas, hormonais ou sobrepeso/desnutrição.

Como acompanhar o crescimento da criança? Através de gráficos de crescimento, avaliando estatura, peso e o Índice de Massa Corporal (IMC), e pelos caracteres sexuais secundários. 

O que influencia o crescimento da criança? Atividade física, sono, nutrição e doenças.

Qual a importância de observar o Índice de Massa Corporal (IMC)? Com o IMC podemos identificar se a criança tem tendências para a obesidade ou se ela está desnutrida. Em qualquer um dos casos, essa criança precisa de um acompanhamento para que sejam evitadas doenças sérias como a diabetes, a hipertensão, problemas na coluna, problema de falta de proteínas e vitaminas no organismo.

(Disponível em: http://migre.me/c8rsO)

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Vídeo aula 04 - Saúde do professor

Nessa vídeo aula, a professora Paula Fernandes falou sobre três aspectos principais para a saúde do professor: a voz, a postura e o estresse.

Voz


A voz é o principal instrumento de trabalho do professor e por isso ele precisa aprender a usá-la da forma correta. O uso incorreto da voz pode trazer doenças e desconforto vocal, então, nós educadores devemos procurar orientação sobre o timbre e a colocação correta da nossa voz. O dia a dia do professor é bem desgastante e sabemos que ele usa a voz o tempo todo, então, se não cuidamos bem dela, como iremos trabalhar? A hidratação também é importante, principalmente em épocas de tempo seco. 

Postura















A postura é fundamental para a prevenção de dores. Ninguém consegue trabalhar bem com dor, então melhor prevenir do que remediar. Notamos que temos maus hábitos em relação a postura também: o modo de sentar as vezes desleixado, ombros caídos, carregar excesso de peso em bolsas e mochilas. Então, para a melhora da postura devemos sempre manter a coluna ereta e aprender a sentar corretamente, nos abaixar corretamente e nos alongar frequentemente, já que o sedentarismo também atrapalha a qualidade de vida.

Estresse














E por último devemos cuidar da nossa saúde psíquica. O estresse é uma explosão de sentimentos bons ou ruins e tem três fases que devemos nos atentar: a fase do alerta que são os primeiros sintomas, a fase de resistência - quando tais sintomas são duradouros e persistentes e a fase da exaustão que é quando chegamos no limite e perdemos toda energia e equilíbrio psicológico. O estresse do professor pode ser causado por diversas causas: sobrecarga de trabalho, falta de tempo para o lazer, falta de recursos para ensinar, salários baixos, desvalorização da profissão, ambiente de trabalho instável e negativo, problemas pessoas, sistema de ensino deficiente. Enfim, para sanar todas essas causas e conseguir lidar bem com as diversas situações do dia a dia temos que estar bem conosco mesmos, procurar manter um equilíbrio emocional, buscar ajuda de amigos e da direção, não nos cobrar excessivamente e fazer aquilo que é possível, sempre olhando o lado positivo por pior que seja a situação. Há várias terapias e alternativas para a busca da saúde mental, cabe a nós identificarmos algumas dessas alternativas que combinem com nossa personalidade e colocá-la em prática em prol da qualidade de vida.

Vídeo aula 3 - Introdução: saúde na escola

Ola, boa noite amigos!
Iniciamos hoje uma nova disciplina dentro do segundo módulo do nosso curso. Disciplina esta que particularmente, acho essencial para a rotina escolar tanto para professores quanto para os alunos: vamos falar sobre saúde na escola.
Mas por que falar sobre saúde na escola? Oras, porque a saúde deve ser questão prioritária em nossas vidas. Podemos viver situações complexas, mas nenhuma situação é tão desgastante quando se trata de saúde e de qualidade de vida. A sociedade moderna, infelizmente, não tem se atentado para a importância da saúde devido a vários fatores: falta de tempo, estresse, desinteresse. Porém, sem saúde nós não conseguimos levantar da cama para enfrentar o maior de todos os desafios que é cada dia de nossas vidas. A saúde está intimamente associada à qualidade de vida, sendo assim, quanto mais saudáveis física e mentalmente, mais qualidade de vida teremos. E estamos falando do nosso próprio corpo e da nossa mente, quem não cuida de si mesmo não pode cuidar do outro, não é mesmo? É fundamental olharmos para nossos hábitos diários e refletir sobre eles, refletir se estamos nos cuidando como deveríamos, se estamos cuidando da mente e do corpo como eles merecem. Ninguém vive na felicidade completa e nem na tristeza absoluta, nós como seres humanos devemos buscar interiormente nosso equilíbrio - físico e mental. 

Observando dados sobre a mortalidade no país podemos observar que a principal causa das mortes são, consecutivamente: derrame, doenças coronárias, e causas externas (como a violência). Sendo que as duas primeiras podem ser prevenidas com medidas simples e hábitos saudáveis. 
Dentro da disciplina veremos tópicos sobre saúde que devemos observar em nós, e nos nossos alunos. Como educadores temos como obrigação por zelar e manter a qualidade de vida dos alunos, ao menos na sala de aula, no nosso espaço de convivência. Somos os responsáveis por eles enquanto eles estão sobre nossa presença, no momento diário de aula. Sendo assim, como educadores, devemos zelar pela saúde dessa criança, pois o aluno é um ser humano e deve ser respeitado com total integridade. Veremos entre outros tópicos: crescimento físico, hábitos alimentares saudáveis, afetividade e sexualidade, violência física, drogas, o consumismo desenfreado divulgado pela mídia, estresse e a ansiedade, depressão e a nossa própria saúde, como educadores. Enfim, acredito que todos os professores esbarram com esses problemas de saúde dentro da sala de aula, então nada mais interessante e enriquecedor do que aprender um pouco sobre tais problemas para que possamos ajudar, orientar e buscar a prevenção de doenças e a qualidade de vida. 

(Disponível em http://migre.me/bGM13)

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