Infelizmente as crianças de hoje em dia vem sofrendo de doenças e males que antes eram específicos dos adultos, e é o exemplo do stress e da ansiedade. Essa é uma consequência do nosso padrão de vida moderno, tecnológico e consumista que estimula a competição, a posse, a individualidade e enfraquece a cooperação, o trabalho em equipe, a colaboração e a solidariedade.
Tanto o stress quanto a ansiedade são reações físicas e psíquicas do nosso organismo diante de situações difíceis e conflituosas. Pode-se dizer que é um desequilíbrio e um enfraquecimento das nossas funções biológicas e neurológicas, como se nosso funcionamento ficasse embaçado quando estamos estressados ou ansiosos. Esses problemas podem ocorrer por mudanças bruscas na vidas das crianças, separação dos pais, lar conflituoso, convívio com adultos ansiosos e estressados, negligência de outros problemas, ambientes pesados e hostis. Alguns sintomas:
Sintomas psicológico do stress e da ansiedade: Ansiedade, angústia, nervosismo, preocupação em excesso. Irritação, medo, impaciência. Problemas de concentração e de memória. Desorganização, dificuldade em tomar decisões. Cometer mais erros que o habitual, esquecimentos. Sensação de perda do controle.
Sintomas físicos do stress e da ansiedade: Problemas cardíacos e gastrointestinais. Diminuição das defesas do organismo. Alergias, asma, insônia, diabetes. Tensão muscular, mãos frias e suadas. Dor de cabeça ou enxaqueca, problemas de pele.
O stress é uma resposta instável a fatores externos que provoca efeitos a curto, médio e a longo prazo e que podem até mesmo danificar o cérebro. Já a ansiedade é aquela sensação exagerada de medo, temor ou pavor que se instala diante de determinadas situações gerando sintomas como taquicardia, sensação de falta de ar e de aperto no peito, por exemplo.
A escola como instituição deve proporcionar e resgatar a saúde e a qualidade de vida dos seus alunos, além de tentar resgatar e preservar a infância das crianças, pois infelizmente atribuímos às nossas crianças responsabilidades e afazeres que não cabem à elas. É importante nos atentarmos que elas tem sim que aprender a serem responsáveis mas não podemos nos esquecer que cada um tem seu próprio tempo e ritmo. Devemos cobrar nossos alunos, mas não fazer com que eles se sintam mal com essa cobrança nem que essa cobrança seja exagerada ou importuna. O professor deve ajudar com que seus alunos busquem um equilíbrio emocional, ajudá-los a resgatar e preservar a auto-estima, deve orientá-los sobre os riscos emocionais e sociais que a agressividade e a ansiedade podem trazer. Ou seja, o professor tem que ser um mediador em prol da qualidade de vida emocional, psíquica e física de seus alunos.
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