Segue mais uma aula para aprendermos a lidar com a diferença!
Esta aula é sobre o retardo mental e o autismo - suas características, e como podemos ajudar como escola.
As pessoas que tem retardo mental são pessoas que apresentam habilidades intelectuais abaixo da média. Elas podem ter problemas nas suas atividades diárias, na comunicação, na interação social, nas habilidades motoras, no cuidados pessoais e na vida acadêmica. Existem três tipos de retardo mental: leve, moderado e grave.
As crianças que apresentam retardo mental leve tem atraso nas habilidades linguísticas, mas consegue entender o que passamos e conseguem expressar o que sentem e o que entendem. São independentes nos seus cuidados pessoais diários. Elas tem uma vida acadêmica com dificuldades mas podem trabalhar, se casar, ou seja, ter uma vida adulta e independente. Nos casos moderados a dificuldade de falar e de compreender aumenta e seus cuidados pessoais assim como suas habilidades motoras são limitadas, precisando de ajuda. Sua vida acadêmica também é limitada e pode ter benefícios quando esses alunos são colocados em turmas especiais com atividades individualizadas em prol da socialização e interação. Já nos casos graves a criança tem maior prejuízo intelectual, funcional e motor. Não conseguem ter cuidados e higienes pessoais sozinha, precisa de ajuda de algum adulto. Geralmente também tem deficiência visual ou auditiva por exemplo, e tem o desenvolvimento cerebral inadequado. Essas crianças necessitam de cuidados e atenção especial por toda a vida, e sua vida acadêmica é inteiramente voltada para a socialização e para o treino de suas habilidades motoras. Existem instituições especializadas sérias que ajudam muito essas crianças como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) entre outras. Tais instituições contam com profissionais especializados para que haja um controle das alterações comportamentais, das agitação psicomotora, da agressividade, da hostilidade e da hiperatividade através de treinos das habilidades e pela interação social.
A escola tem a principal função de esclarecer, informar, orientar e combater a descriminação. Estimular o desenvolvimento dessa criança de acordo com seu ritmo para que ela viva e tenha relações pessoais da melhor qualidade possível.
Já o autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento da criança com atraso linguístico, prejuízo nas interações sociais e que apresentam comportamentos estereotipados e repetitivos. É mais comum em meninos. O autismo apresentam seus sintomas a partir dos 2 anos aproximadamente quando a criança não responde e é indiferente aos carinhos e estímulos dos seus pais. Gosta de brincadeiras estereotipadas e repetitivas, se interessa por luz, som e movimentação. Não gosta quando ocorre mudanças em sua rotina, podendo causar ataques de raiva e agressividade. Na escola os autistas não gostam de interagir com outras crianças, não gostam de brincadeiras e jogos em grupos e tem tendência a isolar-se.
Nosso dever como escola é oferecer tudo pra melhoria da qualidade de vida dessa criança, assim como todas as outras, mas esses alunos necessitam de um cuidado especial. Eles tem que ter um tratamento individualizado, educação especial inclusiva, terapias comportamentais, intervenção conjunta com a família, aconselhamento e orientação aos pais e até mesmo medicação em casos mais graves. Devemos socializar essa criança, na medida do possível na sala de aula, e fazer com que os colegas interajam e estimulem também esses alunos tão especiais.
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