sexta-feira, 5 de julho de 2013

Vídeo aula 28 - O professor não pode estar só: o espaço interdisciplinar e com a comunidade



A vídeo aula 28 vem complementar a vídeo aula anterior que trata das parcerias educacionais em prol da educação especial e efetivamente inclusiva. Sabemos que a educação especial é muito complexa e delicada e os professores têm que receber capacitação constante sobre o tema para compreender o lado do aluno e da família. Sabemos também que a educação regular como um todo passa por uma crise onde os professores têm ensinar 40 alunos numa mesma sala e faltam recursos e planejamentos eficientes. Quando um professor recebe um aluno especial em sua sala os desafios são maiores, assim também como deve ser sua vontade de superar. Por isso o professor tem que levar em conta mais as potencialidades do alunos, do que suas dificuldades e transmitir isso aos pais para que eles não desistam da escolarização de seus filhos. Os avanços têm que superar as dificuldades porque o ritmo e o desenvolvimento da criança são diferentes. Assim o professor também tem que saber lidar com suas próprias frustrações sobre a aprendizagem dessa criança, ele precisa ter em mente que todo avanço é significativo e trabalhar para que eles sejam constantes.



É extremamente importante que o professor tenha parcerias que estabeleçam um diálogo transparente e pontual sobre a questão. A equipe gestora tem que dar apoio e recursos para a instrumentalização do trabalho do professor, além de mediar a interação com a família. A família tem que acompanhar e participar dos avanços da criança e cobrar dela responsabilidades. Além da família e da equipe gestora, essa criança também necessita de uma equipe interdisciplinar com múltiplos profissionais, para que seja feito múltiplos atendimentos e assim a educação especial ser enxergada com múltiplas perspectivas. Profissionais indispensáveis: psicólogo para esclarecer, auxiliar e especificar o tratamento dessa criança e um assistente social que dará todo o suporte e os caminhos para que essa criança seja inserida não só no contexto escolar mas também na contexto profissional e na sociedade como um todo.


Vídeo aula 27 - O professor não pode estar só: parcerias dentro da escola

Para que o processo de inclusão ocorra satisfatoriamente, todas as pessoas envolvidas na rotina escolar do aluno com necessidades especiais têm que estar inseridas nesse processo. Não é uma responsabilidade só do professor, mas de todos os que trabalham e convivem na escola. Tem que haver um diálogo e uma transparência recíproca entre professores, direção e familiares para que essa criança seja observada em todos os ambientes e situações, principalmente para que um fato numa seja analisado isoladamente. 
Á família, compete a responsabilidade de educar seus filhos e cumprir com as normalidades escolares de forma que se ensine a essa criança que ela também tem que ter deveres e direitos. Tem que haver um acompanhamento muito próximo com todos os profissionais da escola.
Aos professores cabe a responsabilidade de inserir essa criança na rotina escolar sem discriminação ou preconceito, socializando-as com os outros colegas e proporcionando uma escolarização adequada com seu ritmo e desenvolvimento.
Aos funcionários cabe a tarefa de auxiliar essa criança sempre que necessário, propiciando um ambiente de interação com os demais de forma que a criança não seja isolada nem ignorada.
Aos colegas cabe a simples tarefa de tratar o portador de necessidades especiais como um amiguinho normal, agindo sempre para ajudá-lo se for necessário.
À direção, cabe a tarefa de instrumentalizar seus professores para que ensinem de maneiras diferenciadas com recursos na medida das necessidades dos alunos. Cabe também o vínculo sempre próximo com a família para proporcionar à criança um ambiente favorável ao seus desenvolvimento e à sua socialização com o meio escolar.
Todos devem estar presentes e ser atuantes na escolarização dos alunos com necessidades especiais, assim a inclusão ocorrerá de fato, sem negligências e preconceitos, rumo à uma sociedade mais justa e aberta para essas pessoas tão especiais.

Vídeo aula 26 - Professor autor

A vídeo aula 26 vem fechar o módulo Profissão Docente com a proposta de que o professor tem que ser autor da sua própria prática pedagógica. Após discutirmos a importância da leitura e da reflexão é a hora de discutirmos a autoria dos professores. 

Crias é expressar tudo aquilo que você já leu, já refletiu, já pensou. Criar é reproduzir nossas convicções que são construídas a partir do nosso conhecimento de mundo. É colocar para fora tudo conhecimento internalizado. A autonomia é indispensável no processo de criação. Falamos tanto que nossos alunos precisam ser autônomos mas será que nós professores também somos? Será que não acatamos qualquer ordem absurda calados só por obedecer a autoridade? Por que não questionamos as ordens a as autoridades? O autoritarismo é uma forma de aniquilar a autonomia, e se desejamos uma educação que forme alunos cidadãos protagonistas de suas próprias história devemos dar a eles esse exemplo de autonomia. Não falamos de uma autonomia teimosa e impertinente, mas de uma autonomia fundamentada nas nossas concepções e convicções de mundo. Nós temos que ser autônomos do processo educativo, selecionar os materiais e os conteúdos que achamos necessários e por isso é tão perigoso o ensino por apostilas - porque o professor vira um mero repetidor do conteúdo. Ele não constrói aquilo da maneira dele. É claro que é possível adaptar as apostilas e os livros, mas para isso o professor tem que estar atento e ter boa vontade.
Quado falamos em autonomia e autoria, é importante ressaltar a realidade em que nossos alunos estão crescendo: o ambiente virtual. Ficar alheio à internet é como ficar parado no tempo. A internet está aí para nos auxiliar e auxiliar a interação, a troca de informações, aproximar as relações pessoais. O professor tem que acompanhar a modernidade para que seu aluno sinta que aquela pessoa é uma pessoa interessada, conectada, atualizada e moderna. Por que não usar o ambiente virtual de forma positiva em nossas aulas? Através de grupos do facebook por exemplo...
Acredito que se o professor assumir a autoria da sua profissão ele será um profissional mais valorizado até por si mesmo. Vamos assumir nossa postura docente sempre com leituras, reflexão e questionamentos para que possamos criar uma educação cada vez mais viva, atraente e alegre para nossos alunos =)

Vídeo aula 25 - Professor pensador

O professor tem a obrigação de ser pensador, de ser alguém que reflete, que indaga e que problematiza. As pessoas que não têm essas características são pessoas acomodadas e conformadas com a realidade e o professor tem que ser um inconformado, alguém que não aceita passivamente sem questionar quaisquer instruções e ideias. Ele tem que ter suas próprias ideias, convicções e ideais. O professor tem que ser um pouco filósofo... pensar em como as coisas acontecem, em como as situações chegam para ele, questionar o seu papel na escola e na vida dos alunos diariamente e refletir sobre a importância desse papel. É imprescindível que usemos a reflexão em todas as situações da rotina escolar, porque se não usamo-as, as situações são vistas isoladamente o que é errado pois toda situação tem um contexto e ações que levaram a sua culminância. 
A vídeo aula nos fala que o professor tem que ter curiosidade, reflexão e diálogo em sua prática docente. A curiosidade é necessária a todo ser humano pois ela nos leva a aprender cada vez mais, ela nos leva a buscar informações para entender um assunto além do que já sabemos. A curiosidade nos leva a ultrapassar o senso comum e buscar conhecimento. A inquietação intelectual é necessária a todos nós pois o mundo é vasto demais e não podemos nos fechar em casa sem querer saber sempre mais. A leitura é extremamente importante nesse processo de inquietação intelectual porque procuraremos nos livros, e em que já estudou determinado assunto conceitos novos para nossa compreensão. E a partir de novas compreensões construímos as nossas convicções, construímos o que somos, construímos nossa personalidade e subjetividade.
O professor não pode aceita nossa realidade violenta, pobre e desigual passivamente. Ele tem que refletir e ensinar seus alunos a refletirem também porque só com a conscientização, com a cidadania crítica e participativa poderemos mudar a sociedade. 


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Vídeo aula 24 - Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas

A inclusão é sem dúvidas um desafio para nossas escolas aprenderem a tratar todas as pessoas com igualdade preservando sua diferença. Todos temos o direito de ser tratado com igual, e temos o direito de sermos respeitados com nossas diferenças. A inclusão não é só um desafio para a escola mas para a sociedade de maneira geral que precisa olhar carinhosamente para as pessoas com necessidades especiais. Este é um vídeo da professora da sala de recurso Eliane Correa que podem ter certeza, sente na pele os desafios e os avanços da inclusão.



Vídeo aula 23 - A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz?

Na aula de hoje a professora Kátia Amorim nos faz refletir se de fato a educação de pessoas com necessidades especiais é ineficaz, e até que ponto é ineficaz?
A educação por si só já é uma questão complexa, e quando tratamos de alunos especiais torna-se ainda mais complexa e delicada a questão. Vivemos um mundo cercado de paradigmas e estereótipos que devemos trabalhar para quebrá-los e assim desmitificar indagações incabíveis sobre a educação especial. Um desses paradigmas que devemos quebrar é o de que as crianças devem seguir o mesmo ritmo de aprendizagem. Cada criança tem seu próprio ritmo, independente se ela é especial ou não, e igualar a sala toda conforme um padrão é errôneo e perigoso. Devemos observar a dificuldade e a potencialidade de cada crianças especificamente. Infelizmente a escola vê a criança que não acompanha o ritmo estabelecido como "normal", como uma criança deficiente e atrasada. Mas nem sempre é o caso de uma deficiência, muitas vezes é apenas seu ritmo. E a escola deixa de ver aquela criança como uma pessoa, para enxergar apenas a sua dificuldade ou a sua deficiência. 

Felizmente, a escola já conta com alguns recurso tecnológicos e profissionais que podemos enxergar como medidas amenizadoras para as crianças com deficiências sensoriais:
- Braile para crianças cegas, e amplificadores visuais para aquelas que têm sérias dificuldades visuais.
- Libras para crianças surdas e aparelhos auditivos para aquelas que têm sérias dificuldades auditivas.
- Cadeiras, mobília e computadores que auxiliam os deficientes físicos na sua rotina escolar.

Porém, as crianças que desenvolveram a deficiência intelectual ainda carecem de recursos e suportes pedagógicos para sua aprendizagem. A escola tem mais dificuldade com essa criança pois ela desenvolve a linguagem e a escrita embora seu ritmo seja completamente diferente das outras crianças.
A aula nos fala ainda sobre a Plasticidade Cerebral é uma propriedade do sistema nervoso, que permite o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais.  É o potencial que o cérebro tem de uma recuperação funcional por causa de uma lesão, de alguma alteração do seu funcionamento. É uma capacidade adaptativa do cérebro, havendo várias teorias para explica-la. Ou seja, toda criança pode aprender independente do seu grau de deficiência e a plasticidade cerebral comprova que a criança pode sim desenvolver-se.  Não podemos nunca olhar para uma criança como se fosse um caso perdido pois isso não condiz em absolutamente nada com nossa postura profissional que deve olhar para cada criança especificamente. Não podemos nunca colocar um limite para o desenvolvimento dessa criança mas devemos sempre estimular e valorizar cada passo que ela der para superar-se. O diagnóstico da deficiência da criança é importante sim, mas não pode estereotipá-la. Seu diagnóstico deve ser feito por profissionais competentes da saúde e da psicologia e devem nortear nosso trabalho com as crianças com necessidades especiais, e não taxá-las conforme sua deficiência.
Cada criança tem seu brilho, sua força e sua natureza e nós como professores devemos estimular a classe  sobre inclusão social de forma que trabalharemos assim medidas contra o preconceito e discriminação por uma sociedade melhor e mais justa.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Vídeo aula 22 - O professor leitor



Esta vídeo aula vem nos falar de um universo que para mim é apaixonante: o universo da leitura. O professor Gabriel Perissé nos diz que a leitura é um aprendizado à distância, ou seja, ao ler um livro você aprende sobre ele, sobre seu assunto e seu universo independente da época em que foi escrito. Um livro escrito no século XVI pode ser um aprendizado para nós, em pleno século XXI. Um livro é um aprendizado eterno gravado na história. A leitura abre e expande nossos horizontes, nossos conhecimentos e saberes. Costumo falar que sempre ocorre uma transformação em nós depois do término da leitura de um livro, no começo do livro você é uma pessoa e no fim dele somos outros. E todo aprendizado também é uma leitura, e não necessariamente uma leitura de palavras, mas também de gráficos, desenhos, imagens ou o MUNDO! Lemos o mundo todos os dias quando enxergamos as situações corriqueiras e interpretamo-as. Cada situação, cada problema, cada interpretação é uma leitura do mundo. O mundo é um grande livro sobre o s mais diversos assuntos e conhecimentos. 
Infelizmente não há na escola, e em partes também não há nos professores um interesse pela leitura. Nossa cultura e nossa escolarização nos transmitiu que a leitura é algo cansativo e entediante. Isso deve-se pelas leituras obrigatórias que tínhamos que fazer na escola, ficou uma lembrança de que a leitura é obrigatória e é chata. Em 70% das nossas escolas não há bibliotecas, o que é um dado muito triste e preocupante pois nossas crianças continuam crescendo longe dos livros e do universo encantador da literatura. Como professores, temos a obrigação de instigar em nossas crianças o hábito da leitura, para que eles sejam apresentados à um universo encantado de conhecimento e saberes.
"A experiência da leitura pode questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão de mundo. E nos fazer criar um sistema pessoal de convicções."

A pessoa que lê torna-se mais interessante, inteligente, curiosa, e seu olhar sobre o mundo muda pois ela sabe que existem uma infinidade de possibilidades. A leitura nos faz crescer, viajar, visitar lugares longínquos e aprender com cada história ali inserida. Ler é maravilhoso!

 

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