Para que o processo de inclusão ocorra satisfatoriamente, todas as pessoas envolvidas na rotina escolar do aluno com necessidades especiais têm que estar inseridas nesse processo. Não é uma responsabilidade só do professor, mas de todos os que trabalham e convivem na escola. Tem que haver um diálogo e uma transparência recíproca entre professores, direção e familiares para que essa criança seja observada em todos os ambientes e situações, principalmente para que um fato numa seja analisado isoladamente.
Á família, compete a responsabilidade de educar seus filhos e cumprir com as normalidades escolares de forma que se ensine a essa criança que ela também tem que ter deveres e direitos. Tem que haver um acompanhamento muito próximo com todos os profissionais da escola.
Aos professores cabe a responsabilidade de inserir essa criança na rotina escolar sem discriminação ou preconceito, socializando-as com os outros colegas e proporcionando uma escolarização adequada com seu ritmo e desenvolvimento.
Aos funcionários cabe a tarefa de auxiliar essa criança sempre que necessário, propiciando um ambiente de interação com os demais de forma que a criança não seja isolada nem ignorada.
Aos colegas cabe a simples tarefa de tratar o portador de necessidades especiais como um amiguinho normal, agindo sempre para ajudá-lo se for necessário.
À direção, cabe a tarefa de instrumentalizar seus professores para que ensinem de maneiras diferenciadas com recursos na medida das necessidades dos alunos. Cabe também o vínculo sempre próximo com a família para proporcionar à criança um ambiente favorável ao seus desenvolvimento e à sua socialização com o meio escolar.
Todos devem estar presentes e ser atuantes na escolarização dos alunos com necessidades especiais, assim a inclusão ocorrerá de fato, sem negligências e preconceitos, rumo à uma sociedade mais justa e aberta para essas pessoas tão especiais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário