Na vídeo aula 04 a professora Lúcia Tipós vem conversar conosco sobre as questões que envolvem os alunos com necessidades educativas especiais. Uma aula que nos faz refletir sobre esses alunos e sobre a educação inclusiva como um todo.
Primeiramente, devemos definir quais são os alunos que têm necessidades educativas especiais. A Conferência de Salamanca de 1994 discutiu os aspectos da educação especial e definiu como alunos de necessidades especiais aqueles que: vivem nas ruas e trabalham, os de origem remota ou nômades, pertencentes a minorias étnicas ou culturais, grupos marginalizados, e os deficientes e super-dotados. Essa definição é bastante ampla e abrangente, e corre-se o risco de tornar o termo inválido e vazio de significado.
A legislação brasileira para a educação inclusiva decidiu funilar os alunos com necessidades especiais e educacionais e entendeu que estes são todos as crianças deficientes ou portadoras de algum transtorno, e os super-dotados. Sendo assim, os alunos com necessidades educacionais especiais são os alunos que apresentam: deficiência física, deficiência auditiva, deficiência visual, deficiência mental (ou intelectual), e deficiência múltipla. Os transtornos globais do desenvolvimento são: o autismo, a esquizofrenia, a super-dotação, entre outros.
O professor deve conscientizar-se que tem que conhecer as necessidades de seu aluno para melhor auxiliá-lo nas tarefas da escola. Ele é o primeiro que não pode ter uma postura discriminatória ou preconceituosa, pelo contrário, sua postura deve ser sempre muito positiva e aberta à todos os seus alunos, independente de serem ou não portadores de necessidades especiais. O professor deve também tomar cuidado para não se limitar à deficiência de seu aluno, mas enxergá-lo como uma criança capaz de superar seus desafios. É um ser humano que precisam de uma atenção especial, e não uma doença por trás do ser humano. É indispensável que a escola não faça estigmas nem estereotipe seus alunos especiais para não dar margens ao preconceito nem a discriminação.
Devemos estudar muito sobre educação especial e inclusiva para recepcionar muito bem nossos alunos quando recebermos em nossa sala. Não devemos ter medo, pois são crianças como todas as outras que necessitam de atenção, afeto e respeito. Aliás, todas as nossas crianças, independente de serem portadoras de necessidades especiais carecem de atenção, afeto e respeito.
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