Os estudos culturais contribuem para a produção de sujeitos na sociedade, particularmente nas escolas, reforçando a ideia de que a educação não pode ignorar as questões da relação entre cultura, estado, mercado e sociedade civil.
Esses estudos, teoricamente, surgiram com os intelectuais ingleses, colocando-se como um contraponto à cultura (alta cultura). Defendem a ideia de que, nas camadas populares, não existiam apenas mau gosto, passividade e assimilação, mas também resistência e produção. Funcionam como forma de intervenção social e suas análises visam contribuir para o desenvolvimento de uma cultura pública e uma sociedade democrática, ou seja, o reconhecimento das diferenças culturais e a distribuição de renda.
Sob a ótica dos Estudos Culturais, a cultura decorre de dois movimentos: antropológico e contra movimento. A cultura é vista em toda sua pluralidade, englobando aspectos não somente culturais, mas sociais e políticos.
Espaços de socialização, como escolas, bairros, locais de trabalho e lazer, entre outros, constituem-se como espaços de construção permanente de cultura, criando, assim, práticas significativas.
A conceito de cultura deve auxiliar na compreensão dos processos históricos e sociais. Segue um vídeo que nos fala sobre "O papel da cultura na educação do sujeito transformador":
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