terça-feira, 27 de novembro de 2012

Vídeo aula 5 - Protagonismo juvenil e participação escolar

(Disponível em http://migre.me/c6pi0)

O protagonismo juvenil tem como objetivo proporcionar uma educação onde o aluno deixa de ser um sujeito passivo e torna-se um sujeito ativo na escola. É uma ruptura do antigo padrão escolar em que o aluno não tem voz e não tem escolhas. A escola atual tem que preparar seus alunos para a vida em sociedade, ou seja, estimular a participação efetiva dos alunos na sociedade e essa iniciação deve começar na escola. 

Paulo Freire nos diz que "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidade para a sua própria produção ou a sua construção". Entendo que Paulo Freire nos diz para não "passarmos" conhecimento aos nossos alunos mas levá-los à compreensão do objetivo estudado, levá-los e instigá-los à descoberta, ao fascinante universo do aprendizado. Esse frase de Paulo Freire tem tudo a ver com o protagonismo juvenil pois é através da possibilidade da descoberta que os alunos devem aprender,  não de forma forçado, mas de forma instigante. É uma das metodologias ativas de aprendizagem: que leva o aluno à problematização dos fatos, e a contextualização das situações. Quando um aluno é ensinado a se questionar, automaticamente, ele deixa de aceitar passivamente tudo que lhe impõem e começa a procurar o verdadeiro sentido daquele ensinamento e/ou daquela regra. E esse aluno levará seus questionamentos para sua vida social. Já sabemos que os valores internalizados e compreendidos são de fato eficientes e sinceros na pessoa, mas nada que é forçado ou imposto é visto com bons olhos.

Cabe a nós professores e escola estimularmos uma educação voltada para a conscientização e para a cidadania e um grande e importante passo para tal é valorizando a participação escolar. Dando voz aos nossos alunos, ouvindo suas queixas e aquilo que eles gostam na escola, promovendo assembleias e reuniões onde são discutidos os problemas e as possíveis soluções do meio escolar. Só assim caminharemos para uma real democracia escolar, quando o aluno finalmente for visto não como um problema, mas como um sujeito ativo e participante da escola.

(Disponível em http://migre.me/c6pqe)

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