sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Vídeo aula 7 - Educação e ética

Olá, boa tarde à todos. 
Segue mais uma análise das vídeo aulas do curso "Ética, valores e cidadania na escola" e desta vez vamos conversar a dimensão da palavra ÉTICA na educação escolar. 
Antes de mais nada é importante entender o que de fato significa a palavra ética:

"Ética é uma doutrina filosófica que estuda os juízos de apreciação concernentes à conduta humana, tendo por objeto a moral no tempo e no espaço. A ética é a reflexão sobre o por que consideramos válidos os valores estabelecidos. A ética apresenta-se como permanente, universal, como uma regra. A moral, por sua vez, apresenta-se como o conjuntos de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. Assim, a ética, no campo do pensar filosófico, busca compreender o que é considerado adequado e moralmente correto." (Apostila da disciplina Ética e Multiculturalismo do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Claretiano) 

Ou seja, a ética é um juízo que colocamos numa determinada situação que varia de acordo com nossa educação, formação e cultura. Porém, é importante ressaltar, e talvez seja esse o grande dilema da escola, a discussão sobre moral e ética é relativa. Já diziam os antigos: "o que é bom para a leoa, não pode ser bom à gazela. E, o que é bom à gazela, fatalmente não será bom à leoa..." portanto, meus valores e minha ética são meus valores e minha ética, não significa que serão os seus valores e sua ética; o que é bom pra mim pode não ser bom pra você. E está aí o dilema da ética: cada pessoa define intrinsecamente o que é ou que não é ético. 
Mas, o que deve ser levado em conta e o objetivo principal da ética e dos valores é o bem estar da coletividade. O mesmo vale para a escola, que é um coletivo institucional, temos que nos basear eticamente no que será bom para o grupo e não levar em consideração os interesses pessoais. Isso vale para todas as relações interpessoais da escola: professor - aluno, professor - direção, aluno - direção, funcionários - alunos, funcionários - professores, enfim, a relação de todos com todos, sem excluir ninguém. 

Embora a ética tenha que ser trabalhada com toda a comunidade escolar, o aluno continua sendo o sujeito mais importante da escola. A escola existe para ele, é dele, sua instrução e sua educação são os princípios da escola. No vídeo a professora Carlota Boto coloca que a escola é transição da etapa familiar para a etapa social do indivíduo. A escola prepara as crianças e os jovens para a sociedade, para o trabalho, para a vida social e por isso os professores são para os alunos vistos como referência (positiva ou negativa) e estes levarão para sua vida o exemplo de seus professores. Os professores influenciam os alunos e eles precisam se atentar para a dimensão e a profundidade que isso implica. Sou um exemplo para meus alunos, se eu agir de forma negativa, desrespeitosa, meu aluno pode tomar isso como exemplo. Agora se eu tenho uma postura ética, com respeito para o outro, meu aluno vai levar uma mensagem positiva para sua vida e vai repetir e interiorizar esse valor. É importante que os educadores tenham noção da sua responsabilidade social perante o mundo. É evidente que não só o educador, mas todos devemos ter esse senso, mas aqui salientamos a figura do educador por ser ele essa referência para os alunos. Lembrando que a escola é um ambiente de aprendizagem, cada atitude, cada situação, cada dia é um novo aprendizado. Embora a cidadania faça parte do currículo oculto da escola ela deve ser discutida e abordada diariamente aproveitando as situações que ocorrem dentro da sala de aula. 

Outra palavra importante que eu acho que deve ser tão evidenciada quanto a ética, é a tolerância, e a professora Carlota fala um pouco sobre ela também. A tolerância de um indivíduo tem a ver com o respeito que ele tem com os outros e é um princípio ético fundamental das sociedades modernas. Vivemos numa sociedade multicultural e não há espaço para a intolerância porque não há espaço para a não aceitação do outro, e não há espaço para discriminar as diferenças, não há espaço para estereotipar as pessoas e colocá-las numa fórmula exata. Todos devemos ser tratados como iguais, embora sejamos diferentes e essas diferenças devem ser respeitadas. 

E aqui eu coloco um vídeo que vai tratar da influência e da referência dos adultos sobre as crianças, da importância e da responsabilidade quando convivemos com crianças. E não vale só para professores, mas para pais, familiares, amigos, enfim todos nós que nos relacionamos de alguma forma com as crianças.


As crianças veem. As crianças fazem.

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