quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vídeo aula 24 - Diversidade/pluralidade cultural na escola

Outro grande desafio da educação: é possível educar na diferença? 
A resposta, obrigatoriamente, tem que ser sim.
Pois, a escola hoje é talvez um dos lugares de maior heterogeneidade cultural. A escola está aberta à todos, e todos devem frequentar, aprender, ensinar. Mas como trabalhar numa classe com diferenças culturais tão gritantes e evidentes? Acho que a única solução é abraçando cada aluno como SER HUMANO, independentemente da sua cultura / religião / crença. É enxergar cada aluno como uma criança, ou um jovem, e não enxergar o aluno como "o deficiente", ou "o negro", ou "o muçulmano". É claro que cada crianças é diferente uma da outra, mas isso acontece mesmo nas crianças criadas em culturas idênticas. Não devemos olhar o outro como se ele fosse exótico, ou diferente, pois ele é apenas mais um ser humano como todos nós. Não devemos rotular ou estereotipar nossos alunos (e nem ninguém!), pois cada pessoa tem uma necessidade, cada pessoa tem sua busca, cada pessoa tem sua personalidade. A cultura não define o caráter de ninguém, e não existem culturas melhores ou piores, TODAS devem ser respeitadas. 
Embora todos os alunos sejam seres humanos (iguais), cada um tem suas características inatas e/ou adquiridas, cabe ao professor conseguir ter um olhar mais profundo pra identificar as habilidades de cada aluno e explorá-las. Ou identificar os maus valores das crianças e combatê-los, promover a cidadania e a democracia. O que eu quero dizer é que: embora todos os alunos sejam iguais, todos os alunos são diferentes, independente das questões culturais. 
Infelizmente, o preconceito está presente na nossa rotina escola, e muitas vezes partem dos próprios adultos, o que é gravíssimo pois os educadores são reflexos para as crianças. Como cobrar uma postura humanista de todos os professores da minha escola? Através de muito diálogo, assembleias, discussões, dinâmicas. O educador não pode ser preconceituoso de maneira nenhuma, o que não significa que ele tenha que aceitar todas as culturas, MAS ele deve promover o convívio pacífico entre a classe e entre as diferenças. Exemplo: mesmo que ele seja de uma religião e não concorde com a religião de seu aluno, isso não deve nunca ser demonstrado. Seu discurso em sala de aula tem que promover a aceitação e a inserção de todas as culturas, diferenças e etnias porque independente dessas questões, somos todos indivíduos especiais e devemos ser respeitados.

Para ilustrar, um vídeo já bem conhecido mas que eu não poderia deixar de compartilhá-lo nesse post =)


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