terça-feira, 2 de julho de 2013

Vídeo aula 16 - Trajetórias escolares de deficiência e a EJA: a questão do fracasso escolar

Alguns dados importantes sobre a vídeo aula 16:

- EJA e a Legislação:
LDBEN/9394/96, Artigo 37, constitui a EJA como modalidade de ensino utilizada na rede pública no Brasil, para propiciar a educação de jovens e adultos.
Parecer CEB nº 11/2000: orientações sobre a organização e a função dessa modalidade de ensino.
Alguns autores ressaltam que a EJA, mesmo incorporada na Legislação, sempre foi uma modalidade posta em segundo plano.

- Qual o perfil do aluno da EJA?
- sujeitos compostos pela e na diversidade;
- oriundos de uma camada socialmente mais empobrecida e marginalizada: negros, idosos, trabalhadores ruais, alunos com NEE, etc.
- dentro da diversidade: aumento de alunos com deficiência.

- Diferentes diagnósticos de deficiência na EJA, de acordo com pesquisa realizada em determinado município
- deficiência mental ou déficit intelectual: 43%
- deficiência auditiva: 18%
- deficiência visual: 2%
- deficiências múltiplas: 9%
- condutas atípicas: 14%
- deficiência física: 6%
Assim, surgem questões para reflexão como: quem dá o diagnóstico? Para que serve o diagnóstico? Como o diagnóstico ajuda o professor da EJA a lidar com o aluno com deficência?

- Que caminhos levam esses jovens e adultos à EJA
- oriundos de escolas especiais, onde não completaram seu processo de escolarização: 51%
- oriundos de escolas municipais e públicas: 26%.

EJA: uma oportunidade ou uma armadilha?
A média de permanência dos alunos com necessidades especiais na escola é de dois a três anos na mesma sala  (segundo constatou a pesquisa apresentada pela professora Lúcia, alguns alunos já estavam há mais de 8 anos em uma mesma sala) impossibilitando, dessa forma, um avanço na escolarização. De todos os registros encontrados, apenas 0, 42% dos alunos com deficiência conseguiram certificação.
Os alunos da EJA são jovens e adultos com sonhos e projetos, que apresentam histórico de exclusão escolar. As propostas referendadas pela legislação estão longe de serem efetivadas, pois não se sustentam em informações concretas da realidade de seu alunado, "alunos invisíveis".

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