Alguns dados importantes sobre a vídeo aula 16:
- EJA e a Legislação:
LDBEN/9394/96, Artigo 37, constitui a EJA como modalidade de ensino utilizada na rede pública no Brasil, para propiciar a educação de jovens e adultos.
Parecer CEB nº 11/2000: orientações sobre a organização e a função dessa modalidade de ensino.
Alguns autores ressaltam que a EJA, mesmo incorporada na Legislação, sempre foi uma modalidade posta em segundo plano.
- Qual o perfil do aluno da EJA?
- sujeitos compostos pela e na diversidade;
- oriundos de uma camada socialmente mais empobrecida e marginalizada: negros, idosos, trabalhadores ruais, alunos com NEE, etc.
- dentro da diversidade: aumento de alunos com deficiência.
- Diferentes diagnósticos de deficiência na EJA, de acordo com pesquisa realizada em determinado município
- deficiência mental ou déficit intelectual: 43%
- deficiência auditiva: 18%
- deficiência visual: 2%
- deficiências múltiplas: 9%
- condutas atípicas: 14%
- deficiência física: 6%
Assim, surgem questões para reflexão como: quem dá o diagnóstico? Para que serve o diagnóstico? Como o diagnóstico ajuda o professor da EJA a lidar com o aluno com deficência?
- Que caminhos levam esses jovens e adultos à EJA
- oriundos de escolas especiais, onde não completaram seu processo de escolarização: 51%
- oriundos de escolas municipais e públicas: 26%.
EJA: uma oportunidade ou uma armadilha?
A média de permanência dos alunos com necessidades especiais na escola é de dois a três anos na mesma sala (segundo constatou a pesquisa apresentada pela professora Lúcia, alguns alunos já estavam há mais de 8 anos em uma mesma sala) impossibilitando, dessa forma, um avanço na escolarização. De todos os registros encontrados, apenas 0, 42% dos alunos com deficiência conseguiram certificação.
Os alunos da EJA são jovens e adultos com sonhos e projetos, que apresentam histórico de exclusão escolar. As propostas referendadas pela legislação estão longe de serem efetivadas, pois não se sustentam em informações concretas da realidade de seu alunado, "alunos invisíveis".
Nenhum comentário:
Postar um comentário