A professora Cláudia Lódi vem nos dizer como vem sendo organizada a educação especial no Brasil de acordo com o passar dos anos. Primeiramente existiam as escolas especiais que atendiam somente alunos com a mesma necessidade especial: cegos ou surdos. As crianças com déficit intelectual eram educadas em asilos ou manicômios porque entendiam que elas deviam ficar longes de outras crianças por proteção. Depois surgiram as classes especiais onde todas as crianças com necessidades educativas especiais eram matriculadas nessa mesma sala e o professor tinha que lidar com todos os alunos ao mesmo tempo. Porém, o objetivo era mais a socialização do que a educação propriamente dita. Depois surgiram as instituições especializadas e por fim as classes regulares de ensino onde os alunos tinham que acompanhar o ritmo do restante da classe tendo atendimento especializado no contra-turno.
No século XXI temos finalmente a Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva que garante o direito de todas as crianças estudarem juntas, sem qualquer discriminação e preferencialmente na rede pública de ensino. Segue um vídeo do MEC que mostra a inclusão dos alunos com necessidades educativas e especiais nas escolas regulares da rede pública, do ensino fundamental à universidade.
No final da aula a professora nos deixa algumas questões para reflexão:
1-Como a Educação regular e o atendimento educacional especializado tem se organizado na prática?2-É possível pensar em Educação para Todos em igualdade de condições ?3-O papel da Escola seria apenas buscar a socialização dos alunos com NEEs ?4-E sua função educacional ?5-Esta organização tem favorecido (ou não) a educação de crianças e jovens com NEEs?
Apesar de todo material e legislação vigente, acho que o Brasil ainda precisa progredir muito no âmbito da educação inclusiva uma vez que os próprios professores sentem-se inseguros e despreparados para lidar com essa questão tão delicada e complexa.
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