sábado, 27 de abril de 2013

Vídeo aula 24 - Gênero e diversidade sexual: desafios para a prática docente



A escola tem como principal missão formar cidadãos críticos e conscientes para a sociedade. Quando falamos de cidadãos críticos e conscientes também engloba cidadãos que saibam respeitar todos os tipos de diferença, seja ela cultural, sexual, de etnia, religiosa. O papel da escola é ensinar aos alunos que encontraremos em casa esquina uma pessoa diferente e que devemos respeitar essa pessoa como se fosse igual. É o princípio da não discriminação moral, que diz que não devemos discriminar nem mesmo um criminoso pois mesmo que ele cometendo um erro, deve ser respeitada sua dignidade humana.

Sendo assim a escola tem que estar preparada para discutir com os alunos as questões de gênero e a diversidade sexual, principalmente para tentar diminuir o preconceito e discriminação que convive tais grupos sociais. Devemos ensinar nossos alunos que a sexualidade está em cada um de nós, e que devemos procurar por aquilo que nos faz feliz, independente da imposição preconceituosa da sociedade. Devemos ensinar que a sexualidade é saudável e acabar com essa visão arcaica que o prazer é ligado à coisas negativas como demônios e etc, como a religião quer pregar. A sexualidade é algo biológico, que quando bem resolvida traz benefícios físicos e psíquicos. Nenhuma pessoa deve reprimir aquilo que sente, pois tal atitude trará distúrbios para sua vida. É evidente que a escola não deve incentivar a prática sexual entre os alunos, mas conscientizá-los da melhor maneira sobre gravidez, DST, e todas as questões de saúde pública que envolve a vida sexual do jovem.

É nossa obrigação como educadores, tentar diminuir de todas as formas qualquer tipo de preconceito e discriminação entre qualquer tipo de diferença, pois na essência somos todos iguais e buscamos a mesma felicidade. O preconceito suja a sociedade e impede que ela cresça e desenvolva. Não temos motivos para discriminar um casal homossexual, por exemplo. Não temos motivos para discriminar o negro ou a mulher. São pessoas como todas as outras, marcadas pela luta por legitimidade de seus direitos civis. Perpetuar a homofobia só vai criar um sociedade cada vez mais doente, reprimida e que não se enxerga como um ser humano íntegro e digno. Nossa obrigação na escola é buscar uma sociedade mais justa, equilibrada para que as desigualdades sociais sejam pouco a pouco excluídas.


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